Neste domingo (25), o Egito expressou oficialmente seu repúdio a ataques e ações provocativas conduzidas por colonos israelenses contra nativos palestinos em Jerusalém Oriental ocupada, sobretudo desde o início do mês sagrado do Ramadã.
“O Egito condena os atos de violência e incitação perpetrados por grupos radicais judeus contra nossos irmãos palestinos que residem na Cidade Velha de Jerusalém, que resultaram em dezenas de civis feridos”, declarou o Ministério de Relações Exteriores do Egito.
O comunicado reage a denúncias recentes de agressões coloniais em diversas áreas de Jerusalém Oriental, pelo terceiro dia consecutivo. Ao menos 105 palestinos ficaram feridos e cinquenta outros foram detidos pela polícia sionista, acusados de causar “violência”.
A chancelaria egípcia prosseguiu ao exortar Israel a “assumir sua responsabilidade conforme as regras da lei internacional, para conceder a devida proteção aos civis palestinos”.
O regime no Cairo também conduziu um apelo a Tel Aviv para permitir o acesso de fiéis à Mesquita de Al-Aqsa e dar fim às violações contra o caráter árabe, islâmico e cristão da cidade de Jerusalém e seus patrimônios religiosos.
Os ataques de colonos são convocados por movimentos israelenses de direita e extrema-direita, sob pretexto de retaliar supostos atentados palestinos em Jerusalém.
LEIA: Polícia de Israel impede que palestinos da Cisjordânia entrem em Jerusalém
Os territórios palestinos, incluindo Jerusalém Oriental e Cisjordânia, permanecem sob ocupação de Israel desde 1967, considerada ilegal segundo a lei internacional.