O Irã e a Síria negaram relatos de que um tanque de combustível iraniano foi atingido por um ataque de drone no fim de semana, insistindo que o início do incêndio foi causado por um acidente a bordo.

Notícias se espalharam no sábado, em grande parte pela mídia israelense, de que o navio iraniano sofrera um ataque de drone na costa da Síria. A agência de notícias estatal do Irã Tasnim contestou a acusação, afirmando que um “oficial militar sírio negou qualquer operação militar contra o petroleiro danificado”.

De acordo com a verificação, após a “perícia” do incidente com o petroleiro Wisdom, “este acidente ocorreu por descuido e falta de medidas de segurança durante a operação de soldagem no atendimento ao SPM [single point amaroring] e realização da operação de descarregamento”.

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Três trabalhadores do navio que estavam realizando a soldagem no navio teriam sofrido queimaduras como resultado do acidente. Um trabalhador teria morrido posteriormente em um hospital devido aos ferimentos.

Apesar da refutação dos relatos de um ataque de drones, o cofundador do site TankerTrackers, Samir Madani, expressou suas dúvidas sobre a versão dos acontecimentos em Teerã e Damasco. “Soldar um navio-tanque totalmente carregado enquanto descarrega óleo em um SPM? Eu li os protocolos de segurança marítima da Síria. Você nem mesmo tem permissão para acender um fósforo.”

Madani supôs que “provavelmente foi algo que passou pela Marinha russa, e é constrangedor porque eles não podem garantir a segurança”. Ele também afirmou acreditar que o petroleiro carregava pelo menos 300.000 barris de petróleo bruto, o que significa que seu destino provavelmente era a Síria.

O Wisdom, que está registrado em Beirute e sob a bandeira do Panamá, é considerado um dos numerosos petroleiros que o Irã enviou para a Síria para ajudar no abastecimento durante a crise de combustível em curso e para contornar as sanções internacionais. Outro destino comum dos petroleiros iranianos é a Venezuela, que também está sob sanções internacionais.

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