Portuguese / English

Middle East Near You

Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Palestinos pagam preço pelo fracasso do Conselho de Segurança, alerta AP

Palestinos protestam em frente ao escritório da Coordenação Especial das Nações Unidas para a Paz no Oriente Médio (UNSCO), em Rafah, Faixa de Gaza, 23 de abril de 2019 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]
Palestinos protestam em frente ao escritório da Coordenação Especial das Nações Unidas para a Paz no Oriente Médio (UNSCO), em Rafah, Faixa de Gaza, 23 de abril de 2019 [Mohammed Asad/Monitor do Oriente Médio]

O povo palestino efetivamente paga o preço pela incapacidade do Conselho de Segurança das ONU de implementar suas resoluções referentes à ocupação e assentamentos ilegais de Israel, alertou ontem (25) o Ministério de Relações Exteriores da Autoridade Palestina (AP).

As informações são da rede Al Watan Voice.

Em nota, afirmou a chancelaria: “A inabilidade do Conselho de Segurança em exercer seu trabalho como designado pela Convenção das Nações Unidas e implementar decisões sobre o Oriente Médio e a questão palestina faz com que o fórum não cumpra seus deveres como mais alto órgão responsável por preservar a paz e segurança internacional”.

A Autoridade Palestina condenou ainda as agressões cometidas por forças da ocupação e colonos israelenses contra os nativos palestinos nos territórios ocupados, sobretudo Jerusalém.

LEIA: Após três décadas, o Hamas continua sendo um movimento democrático popular

O comunicado descreveu tais ataques como parte do empreendimento colonial, cujo intuito é expulsar os residentes nativos e anexar Jerusalém, além de manter controle sobre a chamada Área C da Cisjordânia ocupada, como “reserva estratégica” à expansão dos assentamentos.

O ministério em Ramallah declarou também seu repúdio à violenta repressão israelense contra protestos populares pacíficos, em Jerusalém e outras cidades palestinas, ao denunciar tais políticas como “flagrante violação dos princípios da lei internacional e direitos humanos”.

Segundo a chancelaria, tais atos opressivos representam ainda contravenção aos direitos palestinos à resistência, livre movimento, acesso a lugares de culto e vida digna.

A declaração observou que a violência em curso contra os palestinos de Jerusalém reflete uma “cultura de ódio e negação dos direitos palestinos às suas terras e lares”.

A chancelaria concluiu ao dizer que a cidade ocupada vivencia atualmente “a ideologia sinistra da ocupação israelense, com base na negativa da própria existência palestina na Cidade Velha e outros bairros históricos, cristão e islâmicos, da cidade sagrada”.

Mais de cem palestinos foram feridos desde quinta-feira (22), após tropas israelenses dispersarem manifestações pacíficas no território ocupado de Jerusalém Oriental.

Categorias
IsraelNotíciaONUOrganizações InternacionaisOriente Médio
Show Comments
Palestina: quatro mil anos de história
Show Comments