A Autoridade Penitenciária do Egito libertou ontem 2.674 prisioneiros da prisão depois que um perdão presidencial foi emitido por ocasião do Dia da Libertação do Sinai, informou o Egypt Today.
De acordo com a mídia local, esse é o segundo perdão presidencial em uma semana, pois 1.686 prisioneiros foram libertados por ocasião do mês sagrado do Ramadã.
A Autoridade Prisional não deu detalhes sobre as condições, nomes ou antecedentes dos prisioneiros incluídos no perdão, mas é amplamente esperado que a maioria deles não sejam prisioneiros políticos.
Essas medidas geralmente são aplicadas aos presos que cumpriram as condições do perdão depois que seus arquivos foram examinados; nenhuma informação foi divulgada sobre as condições.
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Os perdões presidenciais são anunciados em ocasiões nacionais e religiosas.
De acordo com o Artigo 155 da Constituição, o presidente só pode conceder perdões após a emissão de uma decisão final.
Os presos envolvidos em certos crimes não têm direito a perdão, disse o Egypt Today, apontando para o tráfico de armas, terrorismo, tráfico de drogas de mais de dez quilos, comércio de heroína, independentemente da quantidade, e assassinatos por vingança.
Dezessete prisioneiros egípcios, incluindo o sheikh Abdel Halim Gabreel, um professor do Alcorão de 80 anos, foram executados ontem, sob acusações forjadas no caso conhecido na mídia como o “massacre de Kerdasa”.