![Ministro do Petróleo do Iraque Ihsan Abdul Jabbar (à esquerda) participa da inauguração de uma instalação de gás natural, ao lado de Malcolm Mayes, diretor administrativo da Basrah Gas Company (BGC), no campo de petróleo de Rumaylah, perto da cidade portuária de Basra, sul do Iraque, 28 de fevereiro de 2021 [Hussein Faleh/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/05/GettyImages-1231432379-scaled-e1620115600750.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
O Ministro do Petróleo do Iraque Ihsan Abdul Jabbar afirmou ontem (3) não esperar que os preços do petróleo caiam abaixo de US$65 por barril.
Segundo Jabbar, a queda nos preços não deve ser motivo de preocupação após o grupo composto por estados-membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) atenuar os cortes de produção em maio.
O Iraque foi gravemente afetado pela queda nos preços de petróleo cru nos últimos dois anos, sobretudo devido à pandemia de coronavírus.
Em abril, as exportações de petróleo cru do Iraque alcançaram 2.947 milhões de barris por dia, como parte do compromisso para reduzir a produção dentro da aliança OPEP+.
O ministro também revelou que o desenvolvimento do campo de gás natural de Mansuriya, cujo estoque é estimado em 4.5 trilhões de metros cúbicos, perto da fronteira com o Irã, deverá custar em torno de US$2.1 bilhões.
A empresa chinesa Sinopec venceu um consórcio para desenvolver a instalação em parceria com a estatal iraquiana Midland Oil Company.
O Iraque é o segundo maior produtor de petróleo cru da OPEP, após Arábia Saudita, com produção média de 4.6 milhões de barris por dia. Cerca de 92% do orçamento estatal depende dos recursos do petróleo.
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