A política israelense de demolir casas nos territórios ocupados tem como objetivo reduzir a presença palestina e esvaziar a terra de seu povo nativo, reiterou Hanna Issa, secretário-geral do Comitê Islâmico-Cristão em Solidariedade a Jerusalém e seus Lugares Sagrados.

“As autoridades israelenses destroem residências palestinas em ritmo cada vez mais alto nos últimos anos, sob pretexto de segurança e falta de alvarás”, relatou nesta terça-feira (4), ao destacar a intenção israelense de criar uma supremacia judaica na cidade santa.

Tais atos são proibidos pelo Artigo 33 da Quarta Convenção de Genebra, reiterou.

“Demolir casas constitui violação do direito à habitação adequada conforme a lei internacional”, explicou o ativista palestino a repórteres. “Em claro contraste, Israel é bastante leniente às violações de colonos sobre regulações de construção nos assentamentos ilegais”.

Além disso, as autoridades da ocupação não assumiram qualquer medida real para responsabilizar ou evacuar colonos das aldeias e cidades árabes, insistiu Issa. “Muito pelo contrário, de fato os encorajou a expropriar mais e mais terras palestinas”.

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Judaização de Jerusalém – charge [Sabaaneh / Monitor do Oriente Médio]

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