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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Militares da Austrália devem parar de usar sistema de defesa de Israel

Elbit, empreiteira de defesa israelense [MilborneOne/Wikipedia]
Elbit, empreiteira de defesa israelense [MilborneOne/Wikipedia]

O governo australiano informou à maior empresa privada de armas de Israel, a Elbit Systems, que seus militares vão parar de usar o Battle Management System (BMS) a partir de meados de junho.

“A notícia foi dada à empresa sem nenhuma explicação quanto ao raciocínio por trás da decisão, com o Departamento de Defesa confirmando que não há solução provisória para substituir a capacidade”, relatou o site Australian Defense.

De acordo com um relatório da Australian Broadcasting Corporation (ABC), as tensões entre a Elbit e o Departamento de Defesa australiano estavam fervendo devido à empresa israelense impor “enormes prêmios” ao BMS porque tem o monopólio do sistema.

“As pessoas estão se cansando de que Elbit explora seu monopólio para impor enormes prêmios”, disse um oficial australiano não identificado ao ABC.

“E há preocupações definitivas de que os israelenses estejam tentando obter informações sobre o sistema”, acrescentou.

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A Elbit Systems é frequentemente alvo de campanhas de grupos de direitos humanos. A empresa israelense produz tecnologia de vigilância para o muro de separação ilegal na Cisjordânia ocupada e supostamente fabrica os motores de 85% dos drones militares do país, entre outros componentes de armas.

O fabricante israelense de armas teria fornecido 85 por cento dos drones usados na guerra em Gaza em 2014, quando mais de 2.200 palestinos – 500 deles crianças – foram mortos em apenas 50 dias. A empresa israelense de armas possui dez sedes na Grã-Bretanha.

A maior conscientização sobre o papel da Elbit nas violações dos direitos humanos e supostos crimes de guerra manchou a imagem da empresa. Em fevereiro, o East Sussex Pension Fund foi o último a se desfazer de empresas israelenses meses depois que ativistas de direitos humanos pressionaram o fundo para encerrar seus vínculos com empresas que violam o direito internacional.

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