![Libras egípcias em uma loja de câmbio no centro do Cairo, 3 de novembro de 2016 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/05/GettyImages-620794184.jpg?resize=933%2C621&quality=75&strip=all&ssl=1)
O setor privado do Egito — exceto petróleo — encolheu pelo quinto mês consecutivo em abril, em meio a uma queda nas vendas e no índice de emprego, reportou nesta quinta-feira (6) a empresa anglo-americana de análise financeira IHS Markit.
O Índice dos Gerentes de Compra (PMI) divulgado pela empresa para o Egito estabilizou em 47.7 pontos, menor número desde junho, comparado a 48.0 pontos em março.
A IHS Markit atribuiu a contração contínua do setor privado a um “rápido declínio nas vendas e emprego, alto custo de insumos e condições precárias do mercado”.
Segundo a Reuters, observou a companhia sediada em Londres: “Em geral, empresas relataram que a fragilidade do mercado levou a uma queda da demanda de clientes”.
A IHS Markit destacou ainda que as expectativas de um índice futuro — previsto para alcançar 65.0 pontos — ainda são “sólidas; porém menos sólidas do que as previsões de 77.2 registradas em março, quando a vacinação contra o covid-19 deu esperanças de retomada”.
“Notavelmente, algumas empresas relataram que o maior preço de matéria-prima as levou a interromper decisões de compra ao longo do mês, ao invés de utilizar estoques existentes”, acrescentou a empresa de análise financeira.
Todo o setor privado não-petrolífero do Egito começou a contrair a partir de dezembro último, devido a uma nova onda do coronavírus no país, após três meses de crescimento.