Funcionários de duas empresas estatais chinesas no Iraque foram proibidos de retornar à China depois que 14 colegas de trabalho voltaram para casa com o coronavírus, informou a AP ao citar a embaixada de Pequim em Bagdá na sexta-feira (07).
A China evitou várias vezes que as companhias aéreas operassem em rotas específicas após a detecção de infecções entre passageiros. De acordo com a AP, essa é a primeira vez que uma decisão foi tomada visando cidadãos chineses que trabalham para empresas estatais no exterior.
A não detecção do vírus antes de os funcionários embarcarem em dois voos da Iraqi Airways “causou um sério risco de importação da epidemia”, anunciou o comunicado da embaixada chinesa em Bagdá.
De acordo com a AP, a China suspendeu a maioria das restrições a viagens e negócios dentro da China desde que declarou o vírus sob controle em março passado. A AP também divulgou que a China está abrandando gradualmente as regras para viagens de entrada e saída do país.
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Assim que a suspensão for cessada, os funcionários no Iraque serão submetidos a testes do vírus dentro de 48 horas após o embarque no voo, confirmou a embaixada.
A China disse na sexta-feira que suspenderia os voos da Iraqi Airways de Bagdá para Guangzhou por duas semanas devido ao incidente.
O regulador aéreo chinês anunciou a suspensão de duas semanas das rotas operadas pela Air France, Rwanda Airlines e US-Bangla Airlines, de Bangladesh, porque passageiros infectados foram detectados em seus voos.