O gabinete de imprensa do governo palestino na Faixa de Gaza criticou a política das plataformas de redes sociais durante a recente escalada em Jerusalém, ao denunciar o Facebook, Instagram e Twitter, em particular, por censurar conteúdos palestinos.
As plataformas, segundo os relatos, são responsáveis por deletar conteúdos palestinos e banir dezenas de contas por divulgar a violência da ocupação israelense na Mesquita de Al-Aqsa e no bairro árabe de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental.
O governo palestino em Gaza destacou que tais práticas são evidência de cumplicidade das redes sociais com as autoridades de Israel, além de um tratamento flagrantemente distinto conferido a ativistas de direitos humanos e grupos criminosos de extrema-direita.
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Segundo a denúncia, a política das redes de Mark Zuckerberg e Jack Dorsey busca omitir os crimes cometidos pela ocupação israelense, ao restringir o acesso público a conteúdos em solidariedade à Palestina ocupada, sob o pretexto de violar padrões de publicação.
Não obstante, o gabinete de imprensa em Gaza denunciou que tais medidas constituem “violação da liberdade de opinião e expressão” e exortou tais plataformas a encerrar sua “postura antipalestina” e restaurar contas de ativistas banidos arbitrariamente.