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Netanyahu ordenou um ataque a Al-Aqsa para garantir sua posição, diz ex-grande mufti de Jerusalém

Ex-grande mufti de Jerusalém e pregador da Mesquita Al-Aqsa, Sheikh Ikrima Sabri em Jerusalém, em 6 de janeiro de 2016 [Mahfouz Abu Turk/ApaImages]
Ex-grande mufti de Jerusalém e pregador da Mesquita Al-Aqsa, Sheikh Ikrima Sabri em Jerusalém, em 6 de janeiro de 2016 [Mahfouz Abu Turk/ApaImages]

O ex-grande mufti de Jerusalém e pregador da Mesquita Al-Aqsa, Sheikh Ikrima Sabri, disse que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou o brutal ataque a Al-Aqsa para satisfazer os colonos judeus e assegurar sua posição como primeiro-ministro.

Em declarações à Anadolu, Sheikh Sabri disse ontem que as forças de ocupação israelenses atacaram a Mesquita Al-Aqsa, sob ordens de Netanyahu, para satisfazer os colonos, para que ele permanecesse na posição de primeiro-ministro.

“A agressão à Mesquita Al-Aqsa que ocorreu na parte da manhã não acontecia desde 1967”, disse ele, descrevendo-a como “um crime hediondo que não pode ser tolerado”.

Ele apontou que os franco-atiradores da ocupação israelense visavam as cabeças e os olhos dos adoradores palestinos na Mesquita de Al-Aqsa.

Ontem de manhã, as forças de ocupação israelenses invadiram a Mesquita de Al-Aqsa, disparando balas de aço revestidas de borracha, granadas atordoantes e gás lacrimogêneo contra adoradores palestinos, ferindo mais de 305 pessoas.

Netanyahu está lutando para manter sua posição como primeiro-ministro depois que Israel realizou quatro eleições em dois anos e não conseguiu formar um governo de coalizão capaz de mantê-lo no comando.

LEIA: Grupo da Indonésia expressa solidariedade aos palestinos em Al-Aqsa

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