O padre Manuel Musallam, chefe da Organização Popular Mundial pela Justiça e Paz em Jerusalém, pediu ontem aos cristãos palestinos que “façam doações para apoiar a mesquita de Al-Aqsa” em Jerusalém ocupada.
“Repito meu apelo ao honorável clero, aos patriarcas, bispos e padres para assumir suas responsabilidades e enfrentar com firmeza a ocupação e seus crimes”, disse Musallam em um comunicado.
Ele acrescentou que os habitantes de Jerusalém estavam lutando uma batalha por “sua dignidade, seus locais sagrados, suas casas, sua terra, seu povo e sua religião”.
“Venceremos nossa batalha contra a ocupação porque temos moral enquanto o inimigo e seus colonos são imorais. Ao longo da história, os invasores que vieram a Jerusalém foram derrotados pelo valor de seu povo”, reiterou o padre.
Os colonos israelenses ameaçaram invadir a Mesquita de Al-Aqsa nos últimos dias do Ramadã para marcar o Dia de Jerusalém, quando em 1967 Israel ocupou ilegalmente e depois anexou Jerusalém Oriental.
On Monday, hundreds of Israeli settlers, who had marched to the Western Wall of the Old City to mark the 'Jerusalem Day', gathered to watch the fire that erupted inside the compound of the Al-Aqsa mosque, one of the holiest sites for Muslims. #Palestinians #Jerusalem #AlAqsa pic.twitter.com/hzlGyCsxQL
— WHAT Today? (@Thewhattoday) May 11, 2021
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