Israel rejeitou os apelos do Egito por um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Segundo o jornal Yedioth Ahronoth, as forças políticas do estado sionista reagiram à proposta da seguinte forma: “Não fale conosco agora, estamos cobrando o preço e reforçando nossa dissuasão”.
As fontes do periódico israelense reiteraram que a “percepção geral da liderança política de Israel é que os egípcios, assim como a comunidade internacional, permitirão as operações israelenses até o Eid el-Fitr, isto é, entre quarta e quinta-feira”.
O Eid el-Fitr é o feriado do fim do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.
“Israel depende do resultado alcançado por seu exército”, declarou uma fonte. “Queremos que o exército intensifique os ataques”.
Um oficial do gabinete para assuntos de segurança alegou ainda: “O ataque inicial do exército israelense deveria ser dez vezes mais forte do que vimos. Pagaremos o preço de qualquer forma, então por que não responder de maneira que mostre tratar-se de retaliação por foguetes lançados a Jerusalém? Lamentavelmente, a lógica em voga é conter a situação”.
A fonte observou também que o governo israelense de Benjamin Netanyahu orientou seu exército a lançar uma vasta operação militar que inclui assassinatos, ataques contra infraestrutura e depósitos de armas, entre outras ações, exceto invasão por terra por ora.
O jornal israelense sugeriu que, ao contrário das alegações de Haidai Zilberman, porta-voz militar de Israel, proferidas ontem (11), o governo israelense não tentou demover o exército de disparar ao menos 36 projéteis contra Gaza na última sexta-feira de abril.
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