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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Pelo menos oito jornalistas foram feridos em Jerusalém

O editor de notícias do Oriente Médio da Agência Anadolu, Turgut Alp Poyraz, recebe tratamento médico no Hospital Makassed após ser ferido na perna com duas balas de borracha em um ataque da polícia israelense a fiéis muçulmanos na Mesquita de Al-Aqsa, em 11 de maio de 2021, em Jerusalém [Mustafa Deveci/Agência Anadolu]

As forças de segurança israelenses feriram pelo menos oito jornalistas que cobriam os protestos violentos em Jerusalém Oriental, de acordo com o Comitê para a Proteção de Jornalistas (CPJ), informou a Agência Anadolu.

Eles incluíram repórteres freelancer, fotojornalistas e repórteres da Agência Anadolu, que sofreram ferimentos entre sexta e segunda-feira no complexo da mesquita de Al-Aqsa, disse o comitê na terça-feira.

“Os jornalistas deveriam poder cobrir as manifestações em Jerusalém sem temer que as forças de segurança israelenses atirem neles imprudentemente com balas de borracha”, disse o representante do CPJ para o Oriente Médio e Norte da África, Ignacio Miguel Delgado Culebras.

Ele pediu às autoridades israelenses que investiguem todos os ataques a jornalistas pelo pessoal de segurança e responsabilizem os culpados.

Turgut Alp Boyraz, editor-chefe do Middle East and Africa News da Agência Anadolu, o fotógrafo Mustafa al-Kharouf e o cinegrafista Fayez Abu Rumaila estiveram no local do uso desproporcional da força contra os manifestantes palestinos.

A polícia israelense disparou balas de borracha que atingiram Boyraz na perna esquerda, al-Kharouf nas costas e Abu Rumaila na perna direita.

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A tensão aumentou no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental, desde a semana passada, quando um tribunal israelense ordenou o despejo de famílias palestinas. A decisão foi adiada posteriormente.

Palestinos protestando em solidariedade aos residentes de Sheikh Jarrah foram alvos das forças israelenses.

As forças israelenses também invadiram a mesquita de Al-Aqsa na sexta-feira passada, durante as orações noturnas especiais do mês de jejum do Ramadã.

A subsequente escalada de tensões resultou em ataques aéreos de Israel em Gaza, que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos.

Israel ocupou Jerusalém Oriental durante a guerra árabe-israelense de 1967 e anexou a cidade inteira em 1980, em um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.

LEIA: A despeito das barreiras da ocupação, cem mil palestinos fazem a oração do Eid al-Fitr na Mesquita de Al-Aqsa

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