![Cauda de uma aeronave Boeing 737-958 da companhia aérea israelense El Al na pista do Aeroporto Ben Gurion de Israel em Lod, a leste de Tel Aviv. [JACK GUEZ / AFP via Getty Images]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/05/GettyImages-1227974641-scaled-e1597672583936.jpg?resize=1200%2C800&quality=75&strip=all&ssl=1)
O braço armado do grupo de resistência palestino Hamas, Brigadas Al-Qassam, informou ter disparado foguetes contra um aeroporto e grandes cidades de Israel, incluindo Tel Aviv, segundo a Agência Anadolu.
O comunicado do grupo contabiliza 250 foguetes Ayyash lançados contra o Aeroporto Ramon, no sul de Israel, a cerca de 220 quilômetros de Gaza.
Ressaltando que o alcance dos mísseis era superior a 250 km e destacando seu “poder destrutivo”, o comunicado diz que o lançamento foi “uma vitória para Al-Aqsa” e parte da resposta do grupo ao “assassinato de nossos heroicos líderes e engenheiros . ”
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O míssil Ayyash recebeu o nome de Yahya Ayyash, um dos comandantes mais proeminentes do grupo, assassinado por Israel em 1996.
Al-Qassam também alertou as companhias aéreas internacionais para “interromper imediatamente seus voos para qualquer aeroporto dentro da geografia da Palestina ocupada”.
Ele também disse em um comunicado separado que os foguetes atingiram várias cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, Beersheba, Netivot, base de Tel Nouf e base militar de Nevatim.
Mais cedo, o jornal hebraico Maariv disse que as autoridades israelenses ordenaram que os voos que chegavam com destino ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, perto de Tel Aviv, fossem redirecionados para o aeroporto Mitzpe Ramon, no sul do país”devido à situação de segurança”.
O jornal Haaretz informou que várias companhias aéreas internacionais cancelaram seus voos para Israel devido à deterioração da segurança resultante do lançamento de foguetes de Gaza.
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Ataques israelenses em andamento em Gaza mataram mais 11 palestinos na quinta-feira, aumentando o número de mortos para 83, conforme comunicado do Ministério da Saúde palestino.
As mortes incluem 17 crianças, enquanto um total de 487 pessoas ficaram feridas até o momento, disse o comunicado do ministério.
A tensão aumentou desde que um tribunal israelense ordenou na semana passada o despejo de famílias palestinas do bairro Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental.
Israel ocupou Jerusalém Oriental durante a guerra árabe-israelense de 1967 e anexou a cidade inteira em 1980, em um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.
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