O chefe do movimento Hamas fora da Palestina, Khaled Meshaal, disse que “as condições da resistência palestina para um cessar-fogo são claras, ou seja, a saída da ocupação da Mesquita de Al-Aqsa, garantindo aos palestinos a liberdade de acessar e rezar, parando os esforços para deslocar os residentes de Sheikh Jarrah, libertando detidos e parando a agressão na Faixa de Gaza”.
Meshaal disse em uma entrevista de TV no canal turco TRT que “as forças israelenses atacaram a Mesquita de Al-Aqsa e a invadiram no principal mês muçulmano, o Ramadã, e tentaram introduzir os colonos na na mesquita na última segunda-feira (10), aĺém de tentarem desalojar as pessoas do bairro de Sheikh Jarrah de suas casas”.
“A resistência alertou a ocupação para que parasse e deu-lhe um prazo para se retirar da mesquita de Al-Aqsa,” lembrando que “Israel não o fez e, consequentemente, a resistência teve de responder a estes crimes, porque não pode calar-se sobre os crimes em qualquer lugar da Palestina ocupada ”.
LEIA: Em novo massacre, Israel extermina uma família
Em uma entrevista por áudio áudio no aplicativo do Clubhouse a vários profissionais da mídia do Kuwait, o líder do Hamas disse que “Netanyahu está tentando satisfazer os grupos de assentamentos por meio do que está fazendo na mesquita de Al-Aqsa e no bairro Sheikh Jarrah, a fim de encontrar uma solução às crises políticas internas que sofre, porque sabe que se não conseguir formar um governo israelita será preso por casos de corrupção.”
Meshaal denunciou “a emoção do mundo em salvar Israel, e a tentativa de promover a imagem de que Israel como vítima do que está acontecendo, e os movimentos de resistência como os agressores”. Ele destacou que vários países que tomaram a iniciativa de avançar na proposta do cessar-fogo, incluindo Egito, Catar e Turquia, além do governo americano, observando que o Hamas respondeu destacando que “quem iniciou a agressão deve acabar com ela”.
LEIA: Al-Qassam ameaça atacar Tel Aviv caso Israel atinja edifícios civis em Gaza