O aumento de vítimas em Gaza e os ferimentos de jornalistas da Agência Anadolu revelam os ataques “desproporcionais” de Israel, informou a Agência Anadolu ao citar o Ministério das Relações Exteriores da Turquia na sexta-feira.
“O rápido aumento de vítimas civis nos ataques aéreos de Israel contra Gaza, os danos às escolas afiliadas à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) e os ferimentos ao cinegrafista e fotojornalistas da Agência Anadolu que serviam na região revelam claramente ataques indiscriminados desproporcionais”, disse o órgão em um comunicado.
O ministério disse que ficou sabendo com preocupação que Israel começou a disparar tanques e artilharia em Gaza.
“Pedimos à comunidade internacional que aja rapidamente para impedir esses ataques, que causarão mais perdas de vidas de civis”, acrescentou.
O ministério desejou misericórdia de Allah aos “irmãos e irmãs” palestinos que perderam vidas em ataques israelenses, e rápida recuperação dos feridos. Também transmitiu desejos de “melhora logo” aos profissionais da Agência Anadolu.
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“A Turquia continuará a permanecer firmemente com o povo palestino nessa causa justa”, disse o documento.
Ataques israelenses em andamento mataram 119 palestinos até agora, incluindo 31 crianças e pelo menos 19 mulheres, de acordo com autoridades de saúde palestinas. Pelo menos 830 outras pessoas ficaram feridas, além de graves danos a edifícios residenciais em todo o enclave.
Além disso, Israel deteve centenas de palestinos nos últimos dias.
A tensão aumentou no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental ocupada, no mês passado, enquanto os colonos israelenses se aglomeravam em cumprimento a uma ordem judicial para o despejo de famílias palestinas na área.
Mais recentemente, as tensões aumentaram ainda mais, movendo-se de Jerusalém Oriental para Gaza depois que grupos de resistência palestinos prometeram retaliar os ataques israelenses à mesquita Al-Aqsa e a Sheikh Jarrah se não fossem detidos.
Israel ocupou Jerusalém Oriental durante a guerra árabe-israelense de 1967 e anexou a cidade inteira em 1980 – um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.
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