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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Organizações do FSM fazem chamado à solidariedade com a Palestina

Ato convocado pela Frente em Defesa do Povo Palestino, a campanha BDS, o Espaço Cultural Al Janiah e o Fórum Latino Américano em São Paulo, pelo Dia da Nakba, simultâneo a atos semelhantes nas capitais brasileiras [Lina Bakr/Monitor do Oriente Médio]

Mais de uma centena de organizações do Conselho Internacional do FSM e da construção da próxima edição mundial do evento, programado para o México em 2022,  iniciaram neste dia 15 de Maio, Dia da Nakba,  um chamado a mobilização em solidariedade com o povo palestino, pelo fim dos confrontos e pelo estado de apartheid imposto por Israel.

O chamado faz frente à criminalização da resistência palestina e declara que “Um povo ocupado que se defende não pode ser chamado de terrorista, extremista ou tratado como ameaça equivalente à das forças de um Estado ocupante.

Destinado a organizações e militantes, a proposta das entidades do FSM é somar com as diversas iniciativas de manifestações conjuntas, sejam da sociedade civil, partidos ou lideranças progressistas, como um alerta de que as forças sociais e democráticas têm a capacidade de coordenação internacional para exigir o fim do cerco à população palestina, a garantia de seus direitos, a desocupação de suas terras pelos assentamentos ilegais e o respeitoà sua cidade e locais sagrados.

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O FSM afirma o direito palestino a um estado reconhecido, tendo Jerusalém como capital.

Confira a nota:

As organizações abaixo assinadas, integrantes do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial, seus Fóruns temáticos e processo do FSM 2021-22 rumo ao México, apelamos a todas as forças da sociedade civil, partidos e governos comprometidos com a defesa dos direitos humanos, da soberania dos povos e da democracia a erguer suas vozes pelo fim do conflito Israel-Palestina na base da justiça e do direito internacional. Nos manifestamos em solidariedade com o povo palestino e exigimos um basta ao cerco e à violência promovido de forma cruel e desigual pelas forças militares de Israel contra a população orginária da Palestina.

Um povo ocupado que se defende não pode ser chamado de terrorista, extremista ou tratado como ameaça equivalente à das forças de um Estado ocupante.

Os palestinos estão se levantando contra o despejo de suas casas, a apropriação de seus templos religiosos, a ocupação de Jerusalém Oriental, a destruição de seus cultivos, a anexação de suas terras, as prisões de sua juventude sem acusações, e a limpeza etnica de seu povo.

Israel tem poderio tecnológico, financeiro, militar e de guerra absolutamente desproporcionais e evidentes nos massacres sucessivos a que o povo palestinoé submetido.

Defendemos a paz e para isto é preciso assegurar o direito legítimo palestino ao reconhecimento de seu Estado e à sua capital Jerusalém.  Defendemos a resistência palestina que se mantém inquebrantável há 74 anos, porque um povo ocupado não desiste de lutar por sua terra.

No dia 15 de maio, o povo palestino recordará a Nakba, a catástrofe da expulsão de quase um milhão de pessoas arrancadas de casa à força e transformadas para sempre em refugiadas. Israel celebrará no dia 15 a data de sua fundação.

O confronto entre ocupação e ocupados avançar para uma guerra de grande escala, como já adverte a ONU, se nada for feito para impedi-la.

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A comunidade internacional, exigimos que interfira pelo fim do conflito.  Que faça valer o Direito Internacional e encerre a ocupação da Palestina, com as sanções cabíveis, determine a suspensão do cerco à Faixa de Gaza e à Cisjordância, a imediata proteção aos moradores de Sheikh Jarrah e Jerusalém Oriental, e que os crimes praticados nas terras palestinas sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional e os responsáveis  sejam punidos.

Aos povos solidários com a causa palestina, e todas as suas forças políticas sociais, chamamos especialmente para que façam suas vozes ouvidas contra o estado de apartheid denunciado pelas grandes organizações de direitos humanos, e pelo direito à paz com justiça para todos os povos.

Por uma Palestina Livre

Assinamos

AMÉRICA LATINA

Consejo de Educación Popular de América Latina y el Caribe – CEAAL, México, América Latina y el Caribe

ATTAC  – Argentina, Argentina

CADTM – AYNA, América Latina y Caribe

Cives, Brazil

Fórum Latino Palestino, Brasil

Fórum Latino Palestino, América Latina

Amigos de Palestina, Argentina

Groupe de recherche Costeiros – UFBA, Brésil

FEDERAL UNIVERSITY OF LATIN AMERICAN INTEGRATION, BRAZIL

COMCAUSA, México

Periódico El Zenzontle Casa de los Pueblos-México, México

Coordinador Nacional Agrario de Colombia CNA, Colombia

Mujeres Revolucionarias de México, México

Colectivo Auto-gestionarlo EL ATOJ ANTOÑO, Bolivia

Participación Activa y Social, Venezuela

FUNDACIÓN LATINOAMERICANA DE APOYO AL SABER Y A LA ECONOMÍA POPULAR, A.C., México

Unión Popular Valle Gómez, México

Articulación Feminista Marcosur, Perú

FEDERACIÓN NACIONAL DE SINDICATOS BANCARIOS COLOMBIANOS FENASIBANCOL, Colombia

UNIÓN NACIONAL DE EMPLEADOS BANCARIOS UNEB, Colombia

PLATAFORMA COLOMBIANA POR LA AUDITORÍA DE LA DEUDA PÚBLICA Y LA RECUPERACIÓN DE LOS BIENES COMUNES, Colombia

Abong – Associação Brasileira de ONGS, Brasil

FDIM, El Salvador

Nuestramerica Movimiento POpular, Argentina

Centro Martin Luther King, Cuba

Centro Dr Martín Luther King Jr, Cuba

Iglesia Amigos Cuáqueros en Cuba, Cuba

Pastoral Social, Iglesia Anglicana de México, México

Centro memorial Dr. Martín Luther King Jr., Cuba

Profesionales por el socialismo, Chile

Comite Interreligioso de Honduras, Honduras

Tape’a, Paraguay

Marcha das Mulheres Negras de São Paulo, Brasil

Asamblea Popular y Solidaria de Jalisco, México

Comisión de Derechos Humanos y Laborales del Valle de Tehuacán, México

Colectivo Auto-gestionarlo EL ATOJ ANTOÑO, Bolivia

UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA, BRASIL

Centro de chilenos residentes Arturo Prat, Argentina

CUT-Brasil, Brasil

União Brasileira de Mulheres, Brasil

União de Mulheres de Vitória da Conquista, Brasil

Terezinha Vicente Ferreira União de Mulheres SP, Brasil

Periódico Virginia Bolten, Argentina

Instituto Paulo Freire, Brasil

Ciranda Internacional de Comunicação Compartilhada, Brasil

Compas – Associação Internacional pelo Direito de Expressão, Brasil

Arqui.Media Comunicação, Brasil

Vida Brasil, Brasil

Movimento Democrático de Mulheres MDM, Portugal

Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) – UFMT, Brasil

OBSERVARE- Observatório da Educação Ambiental, Brasil

Laboratório de Estudos e Pesquisas em Educação Ambiental, Brasil

Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Brasil

Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Brasil

GEASur Grupo de Estudos em Educação Ambiental desde el Sur, Brasil

UBM, Brasil

GEASUR- UNIRIO, Brasil

CLETA UNAM, México

Por Una y Por Todos, México

Observatorio de Derechos Humanos de los Pueblos, México

Colektiva UACMita Pro FSM México

Coop GAM.FUE, México

Seminario de Subjetividad y Teoría Crítica – ICSyH, México

Forum Mundial de Educação, Brasil/ Secretaria Executiva

Umb – Brasil

Colectivo aBertha, Brasil

Circulo Palmarino Ba, Brasil

INTERNACIONAIS

AHAED, Lebanon

Teacher Creativity Center, Palestine

Arab Campaign for Education for All – ACEA, Palestine

Local Communities Organization, Palestine

One Billion Rising, India

Awmr Italia Donne della Regione Mediterranea, Italia

Confederación Intersindical, España

Intersindical Valenciana, País Valencià – estado español

Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto, Portugal

AAPSO – Associação de Amizade Portugal Sahara Ocidental

France Amerique Latine – FAL-, France

FORUM SOCIAL SENEGALAIS, Senegal

ASRADEC, Senegal

Confédération des Syndicats Autonomes du Sénégal (CSA), Senegal

Conseil Central du Montréal Métropolitain-CSN, Québec, Canada

CADTM (Comité para la Abolición de las Deudas Ilegítimas), Bélgica/Marruecos (Secretaria Internacional)

Confederación Intersindical Galega (CIG), Galiza

Kurdish Women Movement, Kurdistan

FREEDOM FOR ALL NEPAL, NEPAL

Reflection Group of the World Social Forum, Austria

frantz fanon foundation, france/martinique

Bharat Jan Vigyan Jatha BJVJ, India

NWRG, Italy

Association Belgo Palestinienne, Belgique

Coletivo Brasil-Montréal, Canada

Cedetim (Centre d’études et d’initiatives de Solidarité Internationale), France

IPAM Initiatives Pour un Autre Monde, France

Alternatives, Canada

Association les amis de l’écologie dans le Monde Arabed, France

Academics for Palestine-Concordia, Canada

Ward Treunen, Belgium

CODEPINK, USA

هيئة تفعيل المجتمع المدني, Lebanon

Intersindical Solidària, País Valencià

Ensenyants Solidaris, España

Border Agricultural Workers Project, USA

SODEPAU, País Valencià (España)

Comite Antiimperialista de Granada, España

Ezkerretik foroa, España

International Alliance of Inhabitants, International

iNDIVIDUAIS

Alejandro García, México

Ariel Dacal Díaz, Cuba

Camila Guerrero Calcines. Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr., Cuba

Carla Lopez Calcines, Cuba

Carla Patricia González Canseco, México

Cecilia Benassi, Brasil

Darlys Safora Mayea -Centro Memorial Dr. Martin Luther King Jr., Cuba

Hildelisa Preciado, México

Loyet Ricardo García Broche., Cuba

Luis Toledo Sande, Cuba

Roselid Morales González. Red ecuménica De por Cuba, Cuba

Malek El-Khoury, Suisse-Liban

Marzia Mencarelli, Italia

Patrick Vassallo, France

Sara Roseberg., España

Virginia Vargas Valente, Perú

Viviana Berdou, Argentina

Yaima Palacio, Movimiento CMLK-REDES, Cuba

María Aumanda. Argentina

Julio César Moretti

Leo Gabriel

Sophie Pinès, France

Kilani Chaabani, France

Demba Moussa Dembele

Kátia Maria de Abreu Costa, Brasil

Lúcia Rodrigues, jornalista, Brasil

Marcia Elias Trezza, Brasil

Margarita valdés/ CMLK, Cuba

Maria Ordonez, México

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Palestina: quatro mil anos de história
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