A Bancada Progressista do Parlamento do Mercosul (Parlasul) publicou uma nota diante dos últimos eventos ocorridos em Israel e Palestina, que, segundo eles, “levaram a uma escalada de violência entre os dois Estados legítimos, como não se via desde 2014”.
O grupo declarou solidariedade às vítimas e afirmou rejeitar o confronto bélico e o uso da força por Israel. “O Estado de Israel está realizando um processo de ocupação ilegal de terras palestinas que vem reduzindo o Estado da Palestina a uma fração cada vez menor desse grande território. Este conflito é apenas mais um passo nessa direção, que os líderes israelenses estão tentando retratar como um ataque das forças do Hamas em seu território, mas na realidade as forças israelenses estão atacando mais do que as forças do Hamas”, diz a nota.
Eles ainda chamaram os esforços de governos e organizações para que garantam que Israel respeite as resoluções da ONU e pare de tentar impor suas leis em Jerusalém, um território neutro, “em violação às disposições internacionais”.
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Eles pediram por um cessar-fogo e desejaram paz e a “construção de uma sociedade multi étnica e religiosamente diversificada em um território fundamental para cristãos, judeus e muçulmanos”.
“O Estado de Israel é uma construção a-histórica e o sionismo não é a expressão do judaísmo como um todo. Os desacordos com a interferência do Estado de Israel nas terras ocupadas não são expressões de anti-semitismo, mas de diferenças políticas com esse Estado”, disse o grupo progressista do Parlasul.