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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Estados muçulmanos condenam os ‘ataques bárbaros’ de Israel contra os palestinos

O ministro estrangeiro palestino Riyad al-Maliki (dir.) discursa durante uma reunião da Organização de Cooperação Islâmica, em Jeddah, em 3 de fevereiro de 2020 [Amer Hilabi/AFP via Getty Images]
O ministro estrangeiro palestino Riyad al-Maliki (dir.) discursa durante uma reunião da Organização de Cooperação Islâmica, em Jeddah, em 3 de fevereiro de 2020 [Amer Hilabi/AFP via Getty Images]

A Organização de Cooperação Islâmica (OIC, na sigla em inglês) pediu no domingo a suspensão imediata do que descreveu como ataques bárbaros de Israel a Gaza sob “crimes sistemáticos” contra os palestinos pelas hostilidades agora em seu sétimo dia, relatou a Reuters.

A declaração da OIC veio após uma reunião virtual em que a Arábia Saudita condenou a violação da santidade dos locais sagrados muçulmanos e as expulsões de palestinos de suas casas em Jerusalém Oriental.

O órgão de 57 membros acusou o Conselho de Segurança das Nações Unidas de inércia. Malásia, Indonésia e Brunei emitiram uma declaração separada no domingo, tuitada pelo primeiro-ministro da Malásia, convocando uma reunião de emergência da Assembleia Geral da ONU.

Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes pediram um cessar-fogo. Emirados Árabes e Bahrein, junto com outros estados árabes, quebraram, no ano passado, um antigo tabu na região ao estabelecer laços formais com Israel, com a aprovação tácita da potência do Golfo, Riad.

“A redução da escalada e o mais alto grau de contenção são importantes para evitar arrastar a região a novos níveis de instabilidade”, disse o Ministro de Estado para Cooperação Internacional dos Emirados Árabes, Reem al-Hashimy.

LEIA: Ong de direitos humanos de Israel denuncia estado por crimes de guerra em Gaza

Ataques israelenses antes do amanhecer no centro da Cidade de Gaza no domingo aumentaram o número de mortos em Gaza para 181, incluindo 52 crianças, disseram autoridades de saúde. Israel registrou 10 mortos, incluindo duas crianças.

Israel tem atacado a densamente povoada Gaza desde então.

O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, príncipe Faisal bin Farhan Al Saud, abriu a reunião da OIC instando a comunidade global a encerrar a escalada de violência e reativar as negociações de paz com base em uma solução de dois Estados.

Israel vê toda Jerusalém como sua capital. Os palestinos querem a seção oriental como capital de um futuro estado. A anexação de Jerusalém Oriental por Israel não é reconhecida internacionalmente.

Fontes do Ministério das Relações Exteriores da Turquia disseram que o ministro das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, pediu um mecanismo de proteção internacional para civis palestinos e disse à OIC que Israel deveria ser responsabilizado por crimes de guerra e que o Tribunal Penal Internacional poderia desempenhar um papel.

Seu homólogo iraniano, Mohammad Javad Zarif, exortou a comunidade internacional a iniciar uma campanha “política e legislativa” contra Israel, disse a mídia estatal iraniana.

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