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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Grupos de mídia da Índia condenam ataques israelenses contra a imprensa em Gaza

Manifestantes queimam bandeiras dos Estados Unidos, Israel, Índia e França durante protesto contra os ataques militares de Israel na Faixa de Gaza, em Karachi, Paquistão, 11 de maio de 2021 [Asim Hafeez/Bloomberg via Getty Image]
Manifestantes queimam bandeiras dos Estados Unidos, Israel, Índia e França durante protesto contra os ataques militares de Israel na Faixa de Gaza, em Karachi, Paquistão, 11 de maio de 2021 [Asim Hafeez/Bloomberg via Getty Image]

Neste domingo (16), uma nota conjunta emitida por associações de imprensa da Índia condenou veementemente os ataques aéreos israelenses contra um edifício de Gaza que abrigava escritórios de jornalismo, reportou a agência Anadolu.

“Não há justificativa para bombardear escritórios de mídia e atacar seus funcionários e recursos”, declarou o comunicado assinado pela Associação de Imprensa da Índia, Clube de Imprensa da Índia e Federação de Imprensa das Mulheres da Índia.

“Parece que há uma tentativa de impedir as agências de imprensa de reportar os abusos que se tornaram rotina na Faixa de Gaza e nas partes ocupadas da Palestina”, prosseguiu a declaração. “Condenamos tais ataques”.

O edifício atingido por Israel neste sábado (15) abrigava escritórios das redes internacionais Associated Press e Al Jazeera, entre outros, além de apartamentos residenciais.

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Jornalistas e moradores foram evacuados em segurança dos doze andares da torre Al Jalaa, após um alerta do exército israelense sobre o iminente ataque. Apelos dos profissionais para retirar equipamentos do prédio foram ignorados.

“Exigimos que agressões contra profissionais de mídia, que trabalham em zonas de conflito assoladas pela violência, sejam completamente interrompidas de imediato”, enfatizaram as associações de imprensa indianas.

O exército israelense alegou que o prédio detinha recursos militares do Hamas; porém, sem qualquer evidência. Agências de notícias denunciaram o bombardeio como tentativa de silenciar o trabalho dos jornalistas em meio à escalada de tensões.

Desde segunda-feira (10), Israel impõe ataques aéreos contínuos contra a Faixa de Gaza sitiada. Ao menos 181 pessoas, incluindo 29 mulheres e 52 crianças, foram mortas, além de 1.200 feridos, segundo o Ministério da Saúde palestino.

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