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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Presidente da Associação Solidarité France-Palestine é detido em Paris

https://www.middleeastmonitor.com/20210516-the-president-of-association-france-palestine-solidarite-taken-in-custody/

Logo antes das 19 horas de quarta-feira (12), Bernard Heilbron, presidente da Associação Solidarité France-Palestine (AFPS), foi detido ao deixar o Ministério de Relações Exteriores da França, onde reuniu-se com um assessor do chanceler como parte de uma delegação de parlamentares e representantes de sindicatos e outras organizações.

A história tem certa ironia: os mesmos policiais que escoltaram a delegação à sala de reunião são aqueles que detiveram Heilbronn logo após o evento.

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Previamente, a AFPS convocou um protesto em nome do Coletivo por Paz e Justiça Israelo-Palestino, para expressar solidariedade ao povo palestino sob ataques nos territórios ocupados — sobretudo Jerusalém Oriental — e bombardeios na Faixa de Gaza.

A Polícia de Paris, em medida sem precedentes, proibiu o ato.

“A proibição desta manifestação nos leva a concluir, como já sabemos, que a liberdade de expressão e as liberdades públicas estão em perigo em nosso país. Essa prisão nos leva a declarar que limites foram ultrapassados”, declarou a AFPS.

O protesto prosseguiu então com todas as medidas para mantê-lo em segurança, sem perturbações à ordem pública. Não obstante, Heilbronn — de 71 anos — foi preso ao deixar a chancelaria francesa e levado à delegacia de polícia, onde foi algemado a um banco.

“Que poder é esse que espera a saída de um ministério para deter o presidente de uma organização devotada à defesa da lei e dos direitos humanos, logo após um encontro oficial?”, relatou a Associação Solidarité France-Palestine.

Apesar das restrições, a AFPS observou que grupos filiados em toda a França conduzirão atos de solidariedade aos palestinos em Jerusalém e Gaza, sob ataque brutal do exército da ocupação israelense, nos próximos dias. “Métodos ditatoriais não nos impedirão”, destacou.

“Aqueles que apoiam o governo israelense incondicionalmente estão equivocados caso pensem que tais práticas nos calarão ou intimidarão”, concluiu a associação francesa. “Estamos do lado da lei e sabemos disso; esta é a fonte de nossa força”.

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