Nesta segunda-feira (17), a Turquia começa a atenuar seu rigoroso lockdown contra o coronavírus, ao retomar o movimento durante o dia e manter o toque de recolher durante a noite, reportou o Ministério do Interior neste domingo, segundo a Reuters.
O Presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou na sexta-feira (14) que seu país começará a reduzir gradualmente o lockdown imposto há duas semanas e meia, além de suspender maiores restrições ao longo de junho.
Autoridades turcas impuseram medidas mais contundentes contra o covid-19 após o número de casos exceder 60 mil pacientes diagnosticados diariamente, em abril, uma das taxas mais altas do mundo. O número de mortos chegou a quase 400 em 24 horas.
Até 1° de junho, as pessoas têm de permanecer em casa entre 21 horas e 5 horas da manhã durante os dias de semana, além de lockdown absoluto entre a noite de sexta-feira e a manhã de segunda, salvo para comprar itens de necessidade básica.
Viagens interurbanas serão retomadas fora dos horários de isolamento. Shoppings poderão abrir nos dias de semana, mas clubes esportivos, cinemas e outros permanecerão fechados. Restaurantes e cafés continuam em serviço por delivery.
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A Turquia impôs uma série de restrições ao movimento e às atividades ao longo da pandemia; contudo, seu governo buscou preservar a produção econômica ao manter a operação de fábricas mesmo durante lockdown e outras medidas.
O surto de casos deve afetar a lucrativa temporada turística de verão na Turquia e já levou à mudança da partida final da Champions League — maior campeonato do futebol europeu — a Portugal. O Grand Prix de Fórmula 1 em Istambul também foi cancelado.
A média de casos caiu a 11 mil pacientes diagnosticados por dia, muito abaixo do último mês, mas ainda acima da meta de cinco mil casos proposta por Erdogan antes do lockdown.
Aproximadamente 10.8 milhões de pessoas foram plenamente imunizadas no país, isto é, 13% da população. Cerca de 14.9 milhões receberam a primeira dose da vacina, até então.
A Turquia registrou 5.1 milhões de casos de coronavírus e 44 mil mortes, até então.
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