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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Grupo de direitos digitais critica tentativa israelense de censurar palestinos nas redes sociais

Logotipo da Sada Social [Sada Social]
Logotipo da Sada Social [Sada Social]

Uma plataforma palestina projetada para proteger conteúdo online compartilhado por palestinos criticou a tentativa de Israel de “impor sua hegemonia nas plataformas de mídia social” e censurar conteúdo sobre a limpeza étnica do estado de ocupação do bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém, bem como seus crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza.

Um comunicado do Sada Social foi emitido após uma reunião na semana passada entre o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, e executivos do Facebook e TikTok, em que ele pediu que removessem conteúdo anti-Israel. Sada apontou que os usuários de mídia social que defendem a Palestina e seu povo, desde então, relataram muitas violações de seus direitos digitais.

“Isso inclui o fechamento de contas no Twitter ou Instagram”, explicou o diretor Eyad Rifai, “ou o bloqueio de recursos no Instagram, como streaming de vídeos ao vivo, ou restrição de acesso a conteúdo relacionado ao Sheikh Jarrah, Gaza ou Jerusalém”.

De acordo com o Sada Social, a violação mais proeminente foi o fechamento da conta TikTok da Quds News Network no sábado.

LEIA: Twitter e Facebook censuram conteúdo palestino

O grupo convocou os administradores de mídia social a se manterem “a mesma distância” de todos os usuários, sem discriminação ou preconceito de uma parte em detrimento da outra. Ele também apelou às organizações da sociedade civil para assumirem suas responsabilidades na defesa dos direitos digitais dos palestinos.

Aviões de guerra israelenses realizaram centenas de ataques aéreos contra civis palestinos na Faixa de Gaza sitiada nos últimos oito dias. Pelo menos 188 palestinos foram mortos, incluindo 55 crianças e 33 mulheres, enquanto outras 1.230 pessoas ficaram feridas.

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