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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Haia deve tratar ataques contra a imprensa como crimes de guerra, alerta RSF

Ato da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), 7 de outubro de 2020 — no texto: ‘Não há país livre sem liberdade de imprensa’ [Maja Hitij/Getty Images]
Ato da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), 7 de outubro de 2020 — no texto: ‘Não há país livre sem liberdade de imprensa’ [Maja Hitij/Getty Images]

A organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) reivindicou que o Tribunal Penal Internacional (TPI) inclua os recentes ataques aéreos israelenses contra mais de vinte redes de imprensa na Faixa de Gaza em sua investigação sobre o território sitiado e a Cisjordânia ocupada.

Em nota divulgada no domingo (16), declarou: “Ataques deliberados da força aérea israelense destruíram bases de 23 redes de imprensa palestinas e internacionais, na última semana. Os últimos bombardeios destruíram o escritório local da agência de notícias Associated Press, com sede nos Estados Unidos, e da emissora de televisão catariana Al Jazeera”.

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“Atacar deliberadamente a imprensa constitui crime de guerra”, reiterou Christophe Deloire, secretário-geral do RSF. “Ao destruir intencionalmente bases de mídia, o exército israelense obstrui a cobertura de um conflito que afeta diretamente a vida da população civil”.

“Exortamos a promotoria do Tribunal Penal Internacional a designar tais ataques como crimes de guerra”, concluiu Deloire.

Israel é classificado na 86ª posição entre 180 países, conforme o Índice de Liberdade de Imprensa de 2021, divulgado anualmente pela organização.

LEIA: Associated Press quer investigação independente sobre bombardeio de Israel no escritório de Gaza

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