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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa realizam marcha em Ramallah após 16 anos

Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, coalizão de grupos armados ligados ao Fatah, na Cisjordânia ocupada, em 8 de dezembro de 2017 [Hazem Bader/AFP/Getty Images]
Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, coalizão de grupos armados ligados ao Fatah, na Cisjordânia ocupada, em 8 de dezembro de 2017 [Hazem Bader/AFP/Getty Images]

Pela primeira vez em 16 anos, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, coalizão armada ligada ao partido palestino Fatah, organizou uma marcha na cidade de Ramallah, Cisjordânia ocupada, na segunda-feira (17), para denunciar a agressão em curso de Israel contra Gaza.

Membros das brigadas caminharam pelas ruas de Ramallah e atiraram contra o ar. Seu trajeto foi interrompido com o fechamento do posto de controle militar de Qalandia, onde forças da ocupação israelense tentaram dispersar o protesto.

Membros do grupo militar observaram que, após longa ausência, seus batalhões foram enfim reativados.

Há alguns dias, as Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa convocaram seus combatentes a defender o povo palestino na Faixa de Gaza sitiada e nos territórios ocupados de Jerusalém e Cisjordânia, além de Israel — isto é, Palestina ocupada em 1948, durante a Nakba.

O grupo alertou que colonos extremistas devem interromper suas agressões.

O partido Fatah participou ontem (18) de uma greve geral em toda a Palestina histórica, para demonstrar solidariedade com Gaza, sob bombardeios desde a última semana, e repúdio às violações israelenses em Jerusalém e Cisjordânia ocupadas.

Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os ataques aéreos de Israel deixaram até então 212 palestinos mortos, incluindo 61 crianças e 36 mulheres, além de mais de 1.400 feridos.

Na Cisjordânia, o exército israelense matou 23 palestinos e feriu centenas.

Doze israelenses também faleceram.

LEIA: Israel prende jovens palestinos e faz buscas em suas casas enquanto os protestos continuam

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