O grupo palestino “Al-Asir” disse que desde o início da escalada do confronto em todas as partes da Palestina, a ocupação prendeu mais de 1.800 cidadãos, incluindo crianças e mulheres.
O “Al-Asir” confirmou em uma declaração hoje, quarta-feira (19), que o índice atual de prisões é o mais alto desde 2015, em termos de número de detentos e período de tempo em que ocorreram.
De acordo com o acompanhamento, mais de 900 palestinos foram presos nos territórios de 1948, desde 9 de maio.
Desde o início de abril passado, mais de 900 prisões foram feitas na Cisjordânia e Jerusalém, durante as quais as forças de ocupação realizaram todas as formas de ataques contra os detentos, e alguns deles ainda estão sendo mantidos nos hospitais da ocupação enquanto estão detidos.
LEIA: A resistência à ocupação de Israel é essencial na recuperação da mente da população ocupada
As prisões não excluíram jornalistas, assim como um grande grupo número de ativistas em solidariedade e ex-prisioneiros que passaram anos nas prisões de ocupação.
As forças de ocupação realizaram ataques em massa, usando todos os tipos de violência e ferramentas, sejam espancamentos severos ou latas de gás lacrimogêneo, balas de som, de fogo e de borracha, coronhas de espingardas e águas residuais.
O grupo apontou que as forças de ocupação abusaram dos prisioneiros após sua prisão, e nos centros de investigação e prisão, e os impediram de se reunir com advogados, e outras violações que afetam a grande maioria dos detentos.
Ele declarou que a maioria dos detentos, especialmente em Jerusalém e nos territórios ocupados em 1948, foram libertados em condicional, enquanto a maioria dos detentos no resto das províncias da Cisjordânia ainda estão detidos.
LEIA: A resistência heróica da Palestina sinaliza o fracasso do sionismo