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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

‘Deixe Sheikh Jarrah, pare os ataques a Al-Aqsa e pararemos os foguetes’, diz o Hamas

Forças israelenses prendem um palestino durante um protesto no bairro Sheikh Jarrah de Jerusalém Oriental, em 5 de maio de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]
Forças israelenses prendem um palestino durante um protesto no bairro Sheikh Jarrah de Jerusalém Oriental, em 5 de maio de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O grupo de resistência palestino Hamas está disposto a concordar com um cessar-fogo condicional, informou a ABC News citando um alto funcionário, mas os israelenses não têm interesse em encerrar seu ataque à sitiada Faixa de Gaza.

Os últimos números mostram que mais de 230 pessoas morreram, incluindo 65 crianças, 35 mulheres e 16 idosos, enquanto mais 1.700 ficaram feridos durante a ofensiva israelense que começou em 10 de maio. Doze israelenses também teriam sido mortos por.

“Informamos a todas as partes que aceitaríamos um cessar-fogo mútuo entre Israel e o Hamas com duas condições”, disse o Dr. Basem Naim, ex-ministro da saúde palestino que agora é chefe do conselho de relações internacionais do Hamas, à ABC News na noite de terça-feira.

Estabelecendo as condições para um cessar-fogo, Naim disse: “Um, as forças israelenses devem parar as incursões no complexo de Al-Asqa e respeitar o local. Dois, Israel deve impedir a evacuação forçada dos residentes palestinos no bairro de Sheikh Jarrah. Esta condição está de acordo com o direito internacional, não apenas uma condição esperada pela autoridade do Hamas”.

Israel, porém, não está interessado em um cessar-fogo, segundo uma autoridade israelense com conhecimento direto do assunto.

“Dizemos que parar prematuramente é dar ao Hamas a vitória que ele deseja”, disse a autoridade israelense à ABC News na noite de terça-feira. “O Hamas tem que sair dessa derrota.”

LEIA: Bombardeio israelense em Gaza mata 65 crianças

A pressão tem crescido sobre Israel para parar seu ataque. O presidente dos EUA, Joe Biden, exortou ontem o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a diminuir as tensões com Gaza “no caminho” para um cessar-fogo. O líder de extrema direita do Likud, no entanto, rejeitou qualquer pedido para acabar com o bombardeio do estado sionista contra os palestinos.

O último ataque a Gaza unificou todas as comunidades palestinas, incluindo 2,1 milhões de cidadãos de Israel. Tudo começou após semanas de provocação e limpeza étnica na Jerusalém Oriental ocupada. Em abril, colonos invadiram a cidade gritando “Morte aos árabes” e espancando palestinos.

As ordens de expulsão no início de maio, visando famílias palestinas no bairro de Sheikh Jarrah em Jerusalém Oriental, surgiram. Na mesma época, as tropas israelenses invadiram a mesquita Al-Aqsa em Jerusalém, durante o mês sagrado do Ramadã, atacando os fiéis com gás lacrimogêneo e balas de aço revestidas de borracha, resultando em centenas de feridos.

Israel vai expulsar 400 palestinos do Sheikh Jarrah de Jerusalém [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

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