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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Unifil coordena com Líbano medidas para evitar ameaças na fronteira com Israel

Veículo da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) em Naqoura, na região de fronteira com Israel, sul do Líbano, 14 de outubro de 2020 [Ali Abdo/Agência Anadolu]
Veículo da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) em Naqoura, na região de fronteira com Israel, sul do Líbano, 14 de outubro de 2020 [Ali Abdo/Agência Anadolu]

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), que opera na área de fronteira com Israel, anunciou coordenação com o exército libanês para evitar ameaças belicistas no sul do Líbano, ao fortalecer o aparato de segurança e intensificar patrulhas na região.

Andrea Tenente, porta-voz da missão de paz, reportou em nota: “Na segunda-feira, 17 de maio, em torno das 11h30, a Unifil detectou foguetes disparados da área de Rashaya El-Fokhar, ao norte de Kfar Shouba, sul do Líbano. Fomos informados imediatamente do incidente pelas partes e o exército israelense retaliou ao lançar artilharia à origem dos mísseis”.

“O chefe da Unifil, major-general Stefano Del Col, contactou as Forças Armadas do Líbano e de Israel para exortá-los a exercer comedimento máximo e impedir qualquer escalada”, enfatizou Tenente. “O exército israelense interrompeu os disparos”.

Prosseguiu: “Em coordenação com as Forças Armadas do Líbano, a Unifil intensificou patrulhas na área para conter incidentes, que impõem risco à população local e à segurança do sul do Líbano. A Unifil apoia o exército libanês nas operações de busca na região”.

O oficial da ONU confirmou que o “chefe da missão permanece em contato com as partes em questão para garantir estabilidade e reduzir a tensão existente”.

Segundo Tenente, a presente situação é de tranquilidade.

Não obstante, manifestantes libaneses reúnem-se perto da cerca de fronteira com Israel e exibem bandeiras palestinas e do Hezbollah, em protesto contra o bombardeio em Gaza e violações coloniais em Jerusalém ocupada.

Na Faixa de Gaza, mais de 220 palestinos foram mortos, incluindo 60 crianças, além de 70 mil pessoas deslocadas e forçadas a buscar abrigo em escolas da ONU.

Doze israelenses também faleceram.

LEIA: Tensões surgem na fronteira do Líbano e Unifil intervém

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