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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

‘Não podemos apoiá-los sempre’, alertam EUA a Israel

Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken durante coletiva de imprensa após reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2021 [Olivier Hoslet/Agência Anadolu]
Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken durante coletiva de imprensa após reunião da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2021 [Olivier Hoslet/Agência Anadolu]

Na quarta-feira (19), o Secretário de Estado dos Estados Unidos Antony Blinken advertiu ao Ministro de Relações Exteriores de Israel Gabi Ashkenazi que Washington não pode continuar a apoiar publicamente a campanha militar israelense em Gaza, reportou a agência Axios.

Em apelo pelo fim da ofensiva, Blinken reiterou que os Estados Unidos não podem manter sua oposição aos esforços da França no Conselho de Segurança das Nações Unidas, para estabelecer uma resolução de cessar-fogo.

Em resposta, Ashkenazi insistiu que Israel tem ainda objetivos militares em aberto antes de encerrar os ataques aéreos em Gaza.

Nesta quinta-feira (20), relatou Blinken no Twitter: “Conversei com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi sobre esforços para encerrar a violência em Israel, Cisjordânia e Gaza, na qual muitas vidas de civis israelenses e palestinos foram tomadas, incluindo crianças”.

“Os Estados Unidos esperam ver uma desescalada em direção ao cessar-fogo”, prosseguiu.

Mais de 130 congressistas do Partido Democrata assinaram uma carta ao presidente Joe Biden para “facilitar a imediata cessação da violência”.

“Muitas pessoas já morreram”, afirmou o documento. “Mais pessoas perecerão sem necessidade caso os Estados Unidos não ajam com o imediatismo que a violência demanda”.

Outros membros do Congresso exortaram a Casa Branca a interromper a venda de armas a Israel, como resultado do massacre em Gaza.

Ao menos 230 palestinos foram mortos em onze dias de bombardeios israelenses, além de 1.700 feridos. Doze israelenses também faleceram.

Um cessar-fogo foi declarado ontem e entrou em vigor à meia-noite.

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