Neste sábado (22), ativistas palestinos convocaram uma manifestação na Mesquita de Al-Aqsa, após organizações coloniais israelenses anunciarem planos de conduzir uma invasão massiva ao santuário islâmico na manhã deste domingo.
Os chamados grupos do Templo — fundamentalistas judeus que referem-se a Al-Aqsa como Monte do Templo, em referência a um suposto santuário antigo no local — convocaram seus apoiadores, sobretudo colonos ilegais, através de websites e redes sociais.
Um porta-voz do grupo, Asaf Farid, declarou: “No domingo, às 7 horas, saberemos se perdemos a guerra”.
دعوات شعبية وشبابية للتصدي لنية المستــوطنين اقتحام #المسجد_الأقصى المبارك غدًا الأحد. pic.twitter.com/b9wpCTbNg0
— شبكة قدس الإخبارية (@qudsn) May 22, 2021
‘No domingo, às 7 horas, saberemos se perdemos a guerra’, ameaça o colono Asaf Farid1
Em resposta, palestinos mantiveram chamados para comemorações e manifestações e reivindicaram o fim das incitações e invasões coloniais contra o local sagrado.
دعوات شعبية وشبابية للتصدي لنية المستــوطنين اقتحام #المسجد_الأقصى المبارك غدًا الأحد. pic.twitter.com/b9wpCTbNg0
— شبكة قدس الإخبارية (@qudsn) May 22, 2021
Palestinos de Jerusalém convocam ato para reagir aos planos de invasão colonial a Al-Aqsa
Após sucessivas marchas de colonos ilegais para invadir Al-Aqsa — frustradas pela presença islâmica, apesar de forte escolta da polícia sionista —, a violência propagou-se à Faixa de Gaza, que permaneceu por dez dias sob pesado bombardeio de Israel.
Não obstante, uma brutal invasão colonial a Al-Aqsa deflagrou-se no 28°dia do Ramadã — isto é, 10 de maio deste ano.
No recente contexto, as autoridades da ocupação israelense prenderam ao menos cinquenta palestinos em Jerusalém e Cisjordânia ocupada, somente nas últimas horas, segundo comunicado emitido hoje (22) pelo Clube dos Prisioneiros Palestinos.