Altos funcionários do Facebook pediram desculpas ao primeiro-ministro palestino Muhammad Shtayyah durante encontro online na terça-feira (18), depois que funcionários da empresa reclamaram do bloqueio de postagens palestinas durante a agressão israelense a Gaza, segundo um diplomata que facilitou o encontro.
AGAIN. @instagram HAS DELETED ANOTHER ONE OF OUR POSTS ON PALESTINE, AGAIN. We can’t even post cartoons on Palestine now? This censorship of Palestinians is morally reprehensible and deplorable. #SaveSheikhJarrah pic.twitter.com/IBKwVSpJJG
— KEY48 – مفتاح ٤٨ (@key48return) May 11, 2021
De acordo com o que foi noticiado pela revista americana “Time”, hoje, sábado (22), autoridades palestinas deixaram a reunião nesta terça-feira, com a impressão de que o “Facebook” havia reconhecido que havia “um problema inerente aos algoritmos“ e que haviam prometido consertá-lo, segundo o chefe da missão palestina no Reino Unido, Hussam Zomlot.
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Com a escalada israelense no início deste mês, o Instagram restringiu o acesso a postagens e hashtags em árabe que incluíam a frase “Mesquita de Al-Aqsa”.
Has Twitter, Facebook or Instagram censored/deleted your posts regarding Palestine/Gaza, and/or suspended your account for same?
Please leave comments here.
Thank you.
— CJ Werleman (@cjwerleman) May 17, 2021
O Instagram, que é propriedade do “Facebook”, posteriormente recuperou muitas das postagens referentes a “Al-Aqsa”, apontando que as remoções não foram intencionais, e um porta-voz da empresa disse à revista “National”: “As hashtags ficaram restritas por engano.”
A equipe do Facebook, chefiada na reunião pelo vice-presidente de assuntos globais da empresa, Nick Clegg, reconheceu que o Facebook categorizou incorretamente algumas das palavras comumente usadas pelos palestinos, incluindo “mártir” e “resistência” como incitamento à violência.