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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel fere 170 jornalistas nos territórios palestinos; sindicato prepara dossiê

Jornalista palestino Alaa Shamali em meio aos escombros de sua casa, na Faixa de Gaza [Ali Jadallah/Agência Anadolu]
Jornalista palestino Alaa Shamali em meio aos escombros de sua casa, na Faixa de Gaza [Ali Jadallah/Agência Anadolu]صواريخ مقاتلة إسرائيلية مثّلت صافرة البداية لشوط ثان من معاناة هذا الصحفي المختص بالشأن الرياضي. ( Ali Jadallah - وكالة الأناضول )

O Sindicato dos Jornalistas da Palestina reportou nesta sexta-feira (21) que Israel bombardeou 33 sedes de imprensa e feriu ao menos 170 jornalistas, durante sua recente onda de violência contra a Faixa de Gaza sitiada e a Cisjordânia ocupada.

Nasser Abu Bakr, presidente do sindicato, declarou: “O que contabilizamos até então é a destruição de escritórios de 33 instituições de imprensa na Faixa de Gaza”. Entre danos parciais e absolutos, o número é provavelmente maior, reiterou.

Um repórter da rádio Voice of Al-Aqsa foi morto pela ofensiva israelense, observou Abu Bakr.

Ao menos 170 jornalistas palestinos foram feridos pela campanha militar de Israel — dentre os quais, 70 na Faixa de Gaza e o restante em Jerusalém e Cisjordânia ocupada.

Abu Bakr também destacou que seu sindicato, em cooperação com entidades de imprensa internacionais, “prepara um dossiê completo sobre os crimes da ocupação contra jornalistas em Gaza, Jerusalém e Cisjordânia, para submetê-lo ao Tribunal Penal Internacional”.

Contudo, advertiu que a preparação do documento deve “demandar alguns meses para ser concluída do ponto de vista legal”.

Em 15 de maio, o exército israelense destruiu a Torre al-Jaala, que abrigava escritórios das redes internacionais Al Jazeera e Associated Press, além de apartamentos residenciais.

LEIA: Jornalistas da Turquia denunciam ataques de Israel contra a imprensa

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