Panamá tem manifestações em defesa do povo palestino

Manifestação contra o genocídio do povo palestino em Cinta Costera, Panamá, em 21 de março de 2021 [MoconaFB/Twitter]

O Panamá teve, nesta sexta-feira (21) e neste sábado, protestos contra o massacre do povo palesto. O Comitê Panamenho de Solidariedade à Palestina (Copasolpa), em conjunto com outras organizações, chamou a população para os protestos.

O Copasolpa também mantém a campanha internacional nas redes sociais  #ZionismoUnaFormaDeRacismo, para denunciar o racismo do sionismo através do compartilhamento de imagens, vídeos e informações.

Na quinta-feira, a população protestou em frente à embaixada de Israel na Cidade do Panamá. Eles exigiram a paz para as famílias da Faixa de Gaza e o reconhecimento do Estado Palestino, conforme acordado pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Nesta sexta, aconteceu uma grande manifestação na faixa costeira do Panamá para denunciar o massacre que Israel cometeu contra o povo palestino. Segundo a Prensa Latina, a convocação contou com a presença de membros das comunidades palestina, libanesa e muçulmana do país, além da população geral, representantes de organizações sociais, estudantis e universitárias, sindicatos e personalidades da política local.

O governo do Panamá tem fortes laços com Israel; em 2012 o país foi o único da América Latina a votar contra o reconhecimento da Palestina. Na última semana, o governo emitiu uma nota oficial sobre a escalada dos conflitos, onde critica mais os ataques de Gaza, do que os israelenses. “O Panamá condena nos termos mais fortes o disparo de mísseis de Gaza para Israel. Além disso, o direito de Israel de proteger seus civis deve ser proporcional e com a máxima restrição no uso da força”, dizem.

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