O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se manifestou pela primeira vez desde o início dos confrontos entre Israel e Palestina, saudando o anúncio de cessar-fogo, reconhecendo o papel do Egito e outros países da região para alcançá-lo, e exigindo “adesão plena” de Israel e Palestina.
O texto proposto por Tunísia, China, Noruega e Tunísia, aprovado após onze dias de ataques e 260 mortos, só teve anuência de Washington após a retirada de trechos que qualificavam a violência. Segundo o texto inicial obtido pela agência France Press, os Estados Unidos exigiram a retirada de um parágrafo condenando “todos os atos de violência contra civis, incluindo atos de terrorismo, mas também aqueles de provocação, incitamento e destruição”, além de uma referência à preocupação do Conselho de Segurança com a violência em Jerusalém Oriental , principalmente no entorno de locais religiosos.
Washington já havia rejeitado três declarações do conselho da ONU, além de um projeto de resolução francês que exigia “uma cessação imediata das hostilidades”, e pedia “a entrega e distribuição desimpedidas de ajuda humanitária por toda Gaza”.
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