Quase mil israelenses manifestaram-se na Jerusalém ocupada, neste sábado (22), para exigir a renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pela primeira vez desde a brutal agressão à sitiada Faixa de Gaza.
Eles protestaram na Rua Balfour, perto da residência de Netanyahu, pedindo sua demissão por “não trazer segurança para os israelenses” e por ter “arrastado Israel para uma operação na Faixa de Gaza, por motivos pessoais”, de acordo com o jornal israelense Yedioth Ahronoth.
O jornal disse que os manifestantes enxergam que “o motivo da operação contra a Faixa de Gaza foi o desejo de Netanyahu de impedir a formação de um governo de coalizão com a participação do líder do partido” Há um futuro “, Yair Lapid , e Naftali Bennett, líder do “Partido da Nova Direita”. ”
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Uma manifestante disse ao jornal que “chegou a hora de Netanyahu partir. Não é suficiente para ele nos arrastar para eleições desnecessárias? Ele também está nos arrastando para as guerras.”
É importante notar que, desde abril de 2019, Israel testemunhou 4 processos eleitorais, como resultado do fracasso dos encarregados de formar o governo em obter a confiança necessária do Knesset, com um mínimo de 61 deputados.
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