As forças de ocupação israelenses lançaram, na madrugada desta segunda-feira (24), uma maciça campanha de prisões contra palestinos, na Cisjordânia e em Jerusalém, tendo como pano de fundo sua participação em manifestações e protestos em apoio a Jerusalém e Gaza.
Mais de 15 palestinos foram presos na campanha, que incluiu as cidades de Lod, Nazareth, Umm al-Fahm, Al-Tira e outras áreas, de acordo com a mídia local.
As forças de ocupação também prenderam novamente o ex-preso e libertado Ahmad Zahran Abu Arab, da cidade velha de Ramallah, e o menino Tawfiq Muhammad Shafiq Hajeer (16 anos) da aldeia de Deir Ibzi, após invadirem suas casas.
اعتداء شرطة الأحتلال علي شاب بطريقة وحشية في أم الفحم بالداخل المحتل خلال سيره بجانبهم اثناء شنهم عملية أعتقالات#IsraelApartheidstate pic.twitter.com/LpfFnJDlSW
— Hajer Khaled (@HajerKhaled_) May 24, 2021
Em Nablus, dois cidadãos foram presos, enquanto na cidade de Jerusalém, três habitantes de Jerusalém, incluindo o secretário do movimento Fatah na Jerusalém ocupada, Shady Matwar, foram presos durante invasão de sua casa no bairro de Beit Hanina, ao norte da Jerusalém ocupada.
A campanha de prisões aconteceu depois de protestos massivos em várias cidades dos territórios palestinos, bem como confrontos entre cidadãos árabes e a polícia israelense, durante os quais dezenas de árabes foram presos. Após o ataque da polícia israelense, marchas foram organizadas para protestar contra o que estava acontecendo em Jerusalém e na Mesquita de Al-Aqsa.
Desde 13 de abril, a situação nos territórios palestinos ocupados explodiu. Como resultado de ataques “brutais” cometidos pela polícia israelense e colonos na Jerusalém ocupada, especialmente a Mesquita de Al-Aqsa e seus arredores, e o bairro “Sheikh Jarrah”; Após os esforços israelenses para evacuar 12 casas de famílias palestinas e entregá-las aos colonos.
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