O Ministro de Estado para Assuntos Econômicos da Líbia, Salama al-Ghwail, afirmou que empresas do Egito, Turquia, Itália, Alemanha e Tunísia têm maior chance de participar ativamente em projetos de reconstrução do país norte-africano.
As informações são da agência Anadolu.
Al-Ghwail observou em nota que “projetos de reconstrução deverão aumentar em 30% as oportunidades de trabalho”.
Segundo o ministro, “a Líbia deve gastar em torno de 600 bilhões de dinares [US$135 bilhões] na reconstrução nos próximos dez anos”.
O setor privado deverá assumir 60% dos projetos.
O país rico em petróleo é assolado pela guerra há anos, à medida que forças do general renegado Khalifa Haftar — com apoio árabe e ocidental, sobretudo mercenários — contestam a autoridade do Governo de União Nacional, reconhecido internacionalmente.
A ofensiva de Haftar contra a capital Trípoli, a partir de 4 de abril de 2019, e o fechamento de portos e campos de petróleo, exerceu um papel crítico ao levar o país à margem da falência e do colapso social, segundo analistas.
Por meses, no entanto, a Líbia vivencia avanços políticos.
Em 16 de março, uma autoridade executiva unificada — que abrange um novo gabinete e o Conselho Presidencial — foi designada para liderar o país até a realização de eleições presidenciais e legislativas, em 24 de dezembro de 2021.
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