O deputado Anderson Moraes (PSL) protocolou um projeto de lei pedindo a extinção da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), por ter, segundo ele, um “nítido aparelhamento ideológico com viés socialista. Entretanto, o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT) descartou o projeto nesta quarta-feira (26) e exaltou a universidade.
“Enquanto eu for presidente, não vota. É inconstitucional e isso seria atribuição do Poder Executivo”, disse Ceciliano, segundo reportado pelo G1.
O deputado Flavio Serafini (PSOL), presidente da Comissão de Educação da Casa, chamou a proposta de “surto autoritário”. “Eles querem acabar com a UERJ, a primeira universidade do país a adotar o sistema de cotas, pq têm medo do povo!”, escreveu.
Surto autoritário. Não tem outro nome para essa proposta do deputado bolsonarista.
Eles querem acabar com a UERJ, a primeira universidade do país a adotar o sistema de cotas, pq têm medo do povo! Resistimos! #UerjResiste https://t.co/f6yIJnoOYA— Flavio Serafini (@serafinipsol) May 26, 2021
Anderson Moraes anunciou nesta terça-feira, no Twitter, que protocolou o projeto de lei para extinguir a UERJ e concede o direito de que os bens e alunos da universidade pública sejam remanejados para universidades particulares. No anúncio ele disse que não iria aceitar “balbúrdia” nas universidades. Ele afirma que a proposta levaria ao “aumento da receita estadual e libertação ideológica´de nossos estudantes de nível superior”. No pedido, ele justifica a extinção da UERJ alegando “nítido aparelhamento ideológico de viés socialista na Universidade”.
10) aumento da receita estadual e libertação ideológica de nossos estudantes de nível superior.
— Anderson Moraes (@deputadomoraes) May 26, 2021
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