A 74ª Assembleia Mundial da Saúde (AMS) se reuniu ontem para apoiar uma resolução sobre as condições de saúde nos territórios palestinos ocupados, relatou a Agência Anadolu.
A resolução foi aprovada apesar da oposição de Israel e de outros países, incluindo os EUA e o Reino Unido.
Houve 83 votos a favor e 14 contra a resolução, com a abstenção de 39 países.
A resolução foi apoiada pela Argélia, Andorra, Bahrein, Cuba, Egito, Indonésia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Malásia, Mauritânia, Marrocos, Paquistão, Palestina, Catar, San Marino, Arábia Saudita, Sudão, África do Sul, a República Árabe Síria, Tunísia, Turquia, Emirados Árabes, Venezuela e Iêmen.
Os países que votaram contra a resolução incluíram Israel, Áustria, Austrália, Brasil, Camarões, Canadá, Colômbia, República Tcheca, Alemanha, Honduras, Hungria, Reino Unido e os EUA.
O relatório cobre uma ampla gama de questões enfrentadas pelos palestinos, tais como: a falta de acesso a hospitais especializados na Jerusalém ocupada por Israel; limitações israelenses ao movimento dos serviços de emergência palestinos; falta de acesso dos palestinos a vacinas de covid-19; e uma qualidade geral dos serviços de saúde mais baixa.
“O resultado líquido desses fatores, agravado pela violência crônica, moradias precárias, serviços de água e saneamento inadequados, também deixa os palestinos com uma expectativa de vida média mais curta”, apontaram Ibrahima Socé Fall e Ahmed Al Mandhari, da OMS.
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