O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tentou fechar a mídia social depois que palestinos de nacionalidade israelense realizaram protestos contra os ataques israelenses em Jerusalém Oriental e na Faixa de Gaza sob bloqueio, de acordo com um relatório, informou a Agência Anadolu.
De acordo com a imprensa israelense, Netanyahu tentou bloquear as redes sociais durante os ataques a Gaza de 10 a 21 de maio.
As autoridades disseram que Netanyahu recomendou bloquear as redes sociais duas vezes, mas suas sugestões foram recusadas pelo procurador-geral israelense Avichai Mandelblit e funcionários de segurança, acrescentou o relatório.
De acordo com o relatório, Netanyahu provavelmente fez a recomendação para evitar um provável motim, alegando que os israelenses nascidos na Palestina organizaram os protestos por meio da plataforma de mídia social TikTok.
Enquanto isso, Walla News disse que não foi Netanyahu quem recomendou o bloqueio das redes sociais, mas sim apoiou um plano oferecido por oficiais de segurança.
Pelo menos 255 palestinos foram mortos, incluindo 66 crianças e 39 mulheres, e mais de 1.900 ficaram feridos nos 11 dias de ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza. Os ataques israelenses na Cisjordânia também mataram pelo menos 34 palestinos desde 13 de abril.
O ataque israelense foi interrompido sob uma trégua mediada pelo Egito, que entrou em vigor na madrugada de 21 de maio.
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