Leah Goldin, mãe de Hadar Goldin, soldado israelense capturado durante uma operação militar na Faixa de Gaza, criticou veementemente a liderança do exército israelense e reivindicou a morte de Yahya al-Sinwar, líder do Hamas no território palestino sitiado.
As informações são da agência de notícias Sama.
De acordo com a imprensa local, Goldin condenou os comandantes israelenses por não reaver o corpo de seu filho e insistiu que as negociações indiretas conduzidas entre a ocupação e grupos da resistência palestina para preservar o cessar-fogo são “deploráveis”.
Segundo Goldin, os políticos de Israel não confirmaram ou concederam informações sobre tais conversas, de modo que a família teve de obtê-las por conta própria.
Leah relatou reunir-se com o Ministro de Relações Exteriores de Israel Gabi Ashkenazi antes de sua viagem oficial ao Egito, mas não obteve detalhes.
Em seguida, reivindicou o assassinato de Yahya al-Sinwar, ao culpá-lo pela morte do filho.
A imprensa local divulgou rumores de que uma delegação de alto escalão de Israel planeja visitar o Cairo na próxima semana, a fim de discutir uma troca de prisioneiros e reaver quatro soldados mantidos pelo Hamas em Gaza, após a ofensiva militar de 2014.
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