Ao menos 4.650 prisioneiros palestinos são mantidos nas cadeias de Israel, conforme estimativas compiladas até o fim de maio, reportou ontem (2) a organização de direitos humanos Clube dos Prisioneiros Palestinos (CPP).
Em nota, a entidade observou que 39 mulheres e 180 menores de idade estão entre os presos, sob condições precárias nas penitenciárias israelenses.
Em maio, a ocupação intensificou suas campanhas de detenção nos territórios ocupados de Jerusalém e Cisjordânia, além de cidades árabes no território considerado Israel — isto é, ocupado durante a Nakba ou “catástrofe”, via limpeza étnica, em 1948.
A recente onda de prisões sucedeu uma série de violações cometidas por forças israelenses contra muçulmanos na Mesquita de Al-Aqsa, além de esforços da ocupação para despejar famílias palestinas de Jerusalém Oriental, para substituí-las por colonos ilegais.
Em seguida, Tel Aviv lançou bombardeios contra a Faixa de Gaza, que resultaram em cerca de 250 palestinos mortos, incluindo 66 crianças. No total, Israel matou aproximadamente 285 palestinos nos territórios ocupados e feriu outros milhares.
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