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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Turquia apoia inquérito de Haia sobre Israel, confirma presidente do parlamento

Presidente do Parlamento da Turquia Mustafa Sentop em Antalya, 25 de março de 2021 [Orhan Çiçek/Agência Anadolu]
Presidente do Parlamento da Turquia Mustafa Sentop em Antalya, 25 de março de 2021 [Orhan Çiçek/Agência Anadolu]

A Turquia apoia a investigação do Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, sobre os crimes de guerra cometidos por Israel nos territórios palestinos ocupados, anunciou nesta quarta-feira (2) o Presidente do Parlamento Mustafa Sentop.

“Nós [Turquia] apoiamos a decisão e todas as medidas possíveis serão tomadas nesta direção”, declarou Sentop a jornalistas em Islamabad, capital do Paquistão.

O parlamentar enfatizou que os recentes ataques israelenses contra a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental — sobretudo o bairro de Sheikh Jarrah e a Mesquita de Al-Aqsa — “consternaram quase dois bilhões de muçulmanos em todo o mundo”.

LEIA: Líderes mundiais apoiam investigação de crimes de guerra de Israel pelo TPI

Sentop condenou a Organização de Cooperação Islâmica (OCI) por não ser capaz de alcançar uma “solução duradoura para a questão palestina, a despeito de seu princípio fundador de proteger Jerusalém e a Palestina”.

“Lamentavelmente, alguns países islâmicos ou permanecem em silêncio ou mantêm a voz baixa demais”, prosseguiu Sentop, ao alegar que Ancara abriu caminho para demonstrar a oposição internacional aos recentes ataques israelenses.

“Esforços diplomáticos foram lançados e conduzidos intensivamente, sob liderança do Presidente Recep Tayyip Erdogan, para denunciar o terrorismo de estado de Israel e garantir que os responsáveis sejam julgados e punidos”, reiterou.

Em março, o TPI confirmou a abertura de “investigações independentes, imparciais e objetivas” sobre crimes cometidos por Israel nos territórios ocupados, após a promotoria ratificar a jurisdição da corte internacional na Palestina histórica.

Fatou Bensouda, promotora-chefe de Haia, declarou em maio que a corte deve analisar ainda crimes de guerra cometidos por Israel durante sua última campanha aérea contra Gaza.

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