Um total de 1.200 mísseis e cartuchos de artilharia que não explodiram, disparados pelas forças de Israel durante sua última rodada de bombardeios contra a Faixa de Gaza sitiada, foram destruídos neste sábado (5), reportaram autoridades locais.
Equipes de engenharia antibombas continuam a eliminar os dejetos israelenses da última campanha aérea contra o território palestino, informou Muhammad Miqdad, especialista do Ministério do Interior de Gaza à agência Anadolu.
Miqdad observou que, caso os artefatos tivessem explodido, teriam causado um massacre ainda maior nas áreas ao redor.
Ao enfatizar as condições precárias de trabalho, o engenheiro palestino exortou órgãos internacionais, como a Cruz Vermelha, a monitorar e auxiliar as operações em campo e fornecer o equipamento necessário.
Miqdad reiterou que Israel impede a entrada de equipamentos de proteção utilizados pelas equipes antibombas de Gaza, o que implica em riscos deliberados.
LEIA: Israel gasta US$37 milhões por dia com a guerra em Gaza
Uma trégua mediada pelo Egito entrou em vigor em 21 de maio e encerrou a última ofensiva israelense contra Gaza, que durou onze dias.
Os bombardeios da ocupação contra Gaza e Cisjordânia deixaram ao menos 289 mortos, incluindo dezenas de crianças, além de um rastro de destruição. Centros de saúde, escritórios de imprensa, escolas e outras estruturas civis foram atingidos.