As autoridades israelenses libertaram hoje o prisioneiro jordaniano Abdullah Abu Jaber, após ter cumprido 21 anos de prisão, de acordo com um membro da família.
“Abu Jaber será levado para sua residência no campo de refugiados de Baqa’a, na capital Amã”, disse Mustafa Abu Jaber, um ativista e primo do prisioneiro libertado, à Agência Anadolu.
Ele disse que Abu Jaber será acompanhado por uma comitiva de carros, acrescentando que uma cerimônia para celebrar sua liberdade será realizada ainda hoje.
Enquanto isso, Abu Jaber descreveu as condições de sua detenção na prisão israelense como “muito difíceis”.
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Em declarações à TV estatal Al-Mamlaka logo após sua libertação, ele pediu para facilitar “a libertação do resto dos prisioneiros” nas prisões israelenses.
Abu Jaber, que vem de uma família palestina mas não tem carteira de identidade palestina, era o prisioneiro jordaniano mais antigo das prisões israelenses.
Ele chegou aos territórios ocupados antes da Segunda Intifada de 2000 com uma permissão de trabalho. As forças israelenses, no entanto, o prenderam sob a acusação de resistir à ocupação.
De acordo com grupos preocupados com a questão dos prisioneiros, 21 jordanianos estão detidos em Israel.
Em 1994, a Jordânia e Israel assinaram o tratado de paz de Wadi Araba, que pôs fim a um estado de guerra entre os dois países que começou com a formação do Estado de Israel em terras pertencentes ao Estado da Palestina, em 1948.