Pelo menos seis adolescentes morreram em um incêndio em um centro de detenção juvenil no bairro de Al-Marg, na capital egípcia, no final da semana passada.
Uma investigação sobre o que causou o incêndio culpou um curto-circuito em um cabo de televisão que se espalhou para o aquecedor de água e móveis.
O chefe do centro foi detido enquanto aguardava investigação, e o promotor público do Egito ordenou que as imagens das câmeras CCTV da instituição fossem apreendidas.
Segundo a AP, o incêndio começou depois de uma briga entre dois dos adolescentes lá dentro.
O centro tem cerca de 200 adolescentes no total, com idades entre 14 e 17 anos.
LEIA: Egito prende diplomata que criticou o manejo da barragem da Etiópia
Houve uma série de incêndios mortais no Egito, com consequências devastadoras, que os analistas atribuíram aos baixos padrões de segurança contra incêndio.
Em março, pelo menos 20 pessoas morreram e 24 ficaram feridas depois que um incêndio começou em uma fábrica têxtil de quatro andares ao norte do Cairo.
Em dezembro do ano passado, um incêndio mortal matou pelo menos sete pessoas em um hospital privado que tratava de pacientes com coronavírus nos arredores da capital egípcia.
Em fevereiro de 2019, pelo menos 25 pessoas foram mortas e outras 50 ficaram feridas após um incêndio na principal estação ferroviária do Cairo.
O incêndio foi desencadeado por um tanque de combustível de um trem de alta velocidade que explodiu após atingir uma parada de concreto na estação de Ramsés.