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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Israel mata um adolescente palestino na Cisjordânia

Polícia israelense prende um palestino durante um protesto contra a decisão do tribunal israelense de desocupar as casas das famílias palestinas, em Jerusalém, em 26 de maio de 2021 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

Um adolescente palestino foi morto na sexta-feira quando soldados israelenses dispersaram protesto contra os assentamentos ilegais israelenses, segundo testemunhas oculares, relata a Agência Andadolu.

Além disso, vários palestinos ficaram feridos nas manifestações realizadas nas cidades de Nablus, Qalqilya e Ramallah, na Cisjordânia.

Os soldados israelenses dispersaram os protestos realizados na Cisjordânia com balas letais, de borracha, e gás lacrimogêneo.

A fatalidade foi confirmada pelo Ministério da Saúde da Palestina em uma declaração, no entanto, nenhum outro detalhe foi dado. O ministério acrescentou que seis palestinos foram feridos por balas letais e levados a um hospital em Nablus.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino colocou o número de feridos em nove, acrescentando que seis foram levados para o hospital.

Ao mesmo tempo, testemunhas disseram que  Mohammad Said Hamayil, de 15 anos de idade, foi morto durante um tiroteio israelense.

Dezenas de manifestantes também sofreram dificuldades para respirar após inalar gás lacrimogêneo, acrescentaram.

De acordo com números israelenses e palestinos, cerca de 650 mil colonos israelenses vivem na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém Oriental, em 164 assentamentos e 116 postos avançados de assentamento.

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O direito internacional reconhece tanto a Cisjordânia quanto Jerusalém Oriental como territórios ocupados e considera ilegais todas as atividades de construção de assentamentos israelenses nesses territórios.

Em 1967, Israel ocupou partes importantes dos territórios palestinos, incluindo a Cisjordânia, a Faixa de Gaza, a Península do Sinai e a parte ocidental das Colinas de Golan.

O Conselho de Segurança da ONU adotou várias resoluções, obrigando Israel a libertar os territórios ocupados, mas este último negligenciou todos eles e continua sua política expansionista.

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