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AP diz que alegações de antissemitismo encorajam agressões de Israel

Manifestantes protestam em frente ao Escritório de Representação da Alemanha em Ramallah, na Cisjordânia Palestina, em 22 de maio de 2019, após a Bundesta [AFP via Getty Images]

A Autoridade Palestina (AP) declarou na sexta-feira que as alegações de antissemitismo encorajam Israel a continuar sua agressão e atos de racismo contra os palestinos e a violar a lei internacional, informou a agência de notícias Wafa.

O Ministério das Relações Exteriores da AP expressou sua preocupação de que alguns países tratam os palestinos ocupados como tratam os ocupantes israelenses. “Eles estão lidando com a vítima e o vitimizador da mesma maneira”, disse o comunicado.

Muitos países, segundo a AP, “não criticam Israel para não serem acusados ​​de ser antissemitas”, destacando que isso encoraja Israel a continuar sua agressão e violações ao direito internacional.

“O medo de alguns estados de serem acusados ​​de antissemitismo dá imunidade internacional a Israel para cometer mais crimes e a escapar de ser responsabilizado por seus crimes e violações ao direito internacional”, disse a AP no comunicado.

LEIA: A oposição da Grã-Bretanha às sanções contra Israel expõe apoio à ocupação e seus crimes

Parar a agressão israelense, punir Israel por seus crimes e responsabilizá-lo por perpetuar a ocupação “são responsabilidade da comunidade internacional, principalmente do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, cobra a AP.

Para os palestinos, “há uma escalada perigosa nos ataques israelenses contra Jerusalém, devido à falta de responsabilidade” e, conforme o comunicado, “Israel está aproveitando o silêncio da comunidade internacional e acelerando as etapas de deslocamento e mudança demográfica em Jerusalém em uma tentativa de minar os fundamentos da paz. ”

A AP também indicou que os contínuos ataques israelenses à mesquita de Al-Aqsa e as repetidas agressões aos palestinos minariam os esforços em andamento para alcançar um cessar-fogo estável.

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