![Campo de refugiados rohingya em Ukhia, Bangladesh, 24 de março de 2021 [Stringer/Agência Anadolu]](https://i0.wp.com/www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2021/06/Fire-devastates-Rohingya-Refugee-Camp-in-Bangladesh_3.jpg?resize=933%2C622&quality=75&strip=all&ssl=1)
Em apelo proferido pelo chanceler A.K. Abdul Momen, Bangladesh recorreu à ajuda da Arábia Saudita para conduzir a repatriação sustentável de muçulmanos rohingya a Myanmar, segundo informações da agência Anadolu.
O pedido ocorreu em telefonema com o Ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan al Saud, reportou neste sábado (12) a chancelaria bengali.
Bangladesh abriga hoje mais de 1.2 milhão de refugiados rohingya, a maioria dos quais em fuga de uma brutal campanha militar contra a região de Rakhine.
Desde 25 de agosto de 2017, quase 24 mil muçulmanos rohingya foram mortos em Myanmar.
Segundo um relatório da Agência de Desenvolvimento Internacional de Ontário (OIDA), 114 pessoas sofreram espancamentos, 18 mil meninas e mulheres foram estupradas e 115 mil casas foram incendiadas por forças do estado.
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“Bangladesh considera de máxima importância a repatriação segura e digna dos apátridas rohingya a seu país natal”, prosseguiu o comunicado.
Os ministros também debateram questões de interesse mútuo, incluindo um pedido de Bangladesh para que a monarquia islâmica atenue a quarentena compulsória a imigrantes bengalis na Arábia Saudita, como parte das medidas contra o covid-19.
Atualmente, quase 2.5 milhões de imigrantes de Bangladesh trabalham em solo saudita, maior número de cidadãos bengalis em qualquer país estrangeiro.
Momen também convidou sua contraparte árabe a visitar a capital Dhaka, quando conveniente.